Penso estar sozinha agora e quando penso, penso em ter alguém. Já não me vejo namorando com a solidão, sórdida e sofrida, capaz de fazer-me infeliz por ser só mais um alguém sem ninguém. E quando olho ao meu redor eu vejo. Vejo pessoas, pessoas das quais eu olho nos olhos e fico perguntado-me o que aqueles olhos escondem? Alegria? Tristezas? Solidão? Desespero? Maldade? O que há por detrás desses olhos? Eu não consigo encontrar a resposta, aquela resposta cabível ao momento, e o que eu mais queria saber era: Será que já derramou alguma lágrima por amor? E aquele alguém não tem cara de que possa haver tal sentimento grandioso dentro dela, não tem olhos de quem já dormiu noites e noites por amar demais alguém e ter sofrido por não ser algo recíproco, ou por ter sido deixado, ou por ter sido trocado. Será que cada um tem o direito de amar? Amar cegamente, amar indevidamente ou até mesmo certamente, e quem sabe a maneira certa de amar? Não existe bula, nem rótulo, nem Google que nos ensine a amar, e alguém tem direito de dizer a mim que a forma como amo está errada? Não! Eu não aceito subjeções. Cada um define o amor do seu jeito, da forma que lhe cabe e lhe parece ser a certa. Viajarei quantas vezes e todas as vezes que me parecer a hora, não venha me rotular, não preciso de mapa pra aprender meu caminho, e como eu disse em outro texto "nasci só, viverei só e morrerei só!"
'Eu quero é viver e amar da forma que me der.'
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